Anjo e duende de Federico García Lorca foi a minha lição de hoje. Que não sou anjo eu já sabia, não lido com o que está bonito e deixo estar assim como se não existisse amanhã, tenho terror de uma aranha e não sei lidar com ela, mas defendo-me e mato-a se tiver de ser.Lido com o que dói mas o que sou? A musa? A musa vacila entre duas brisas como diz Llorca, fecha a porta ao terror, teme-o, mas mantém-se serena perante a vida, como um anjo.
Aparentemente tenho algo de duende, aquele que só aparece se for para mudar alguma coisa -destino este a que tenho de estar grata. O duende é «Pelo contrário, o duende não aparece se não vir possibilidade de morte, se não souber que irá rondar-lhe a casa, se não tiver a certeza de que vai agitar esses ramos que todos transportamos e não têm, não terão, consolo.» (pág. 69)
Mensagem do Chile... morto e ressuscitado, aquele que a aprendeu a gostar de renascer, a saber dizer, obrigado morte!ahahahaha....creepy, hum? adorei!confesso o meu prazer em continuar a renascer!dá trabalho....