fim-de-semana prolongado, longing for a break por mais que um fim-de-semana sem dúvida, mas na impossibilidade de o fazer, esta foi a melhor saída para o problema. sábado de manhã à boleia lá vão duas portuguesas e dois alemães do ex-leste, mas todavia ainda e muito, mutuamente desconhecidos, à aventura. (iam estes muito felizes para um casamento entre um colega de curso e uma polaca!)
cracóvia espera-nos: a palavrinha enche a boca toda e as associações que se fazem à cidade também. não fomos exactamente à procura de experienciar passados históricos comoventes, tristes, depressivos e que se vendem hoje muito bem do ponto de vista turístico, mas mais ver artes de vida e cultura. Claro que o passado lá nos assaltou a nós turistas meio desprevenidas do ponto de vista da informação histórico-cultural nesta escapadinha de 3 dias! a fábrica de schindler foi um dos pontos altos daquela emoção que eu não me apetecia nada ter - parece-me uma catarse constante e eu não quero às vezes participar dela! - nem compreendo aliás a quantidade de alemães que se martirizam a ouvir o que os guias normalmente em alemão proferem sobre a história. tenho direito enquanto turista não enegrecer os meus ínfimos minutos por lá. E sim, o Schinlder não era assim o tal herói de quem Spielberg fala, mas um ser que gostava da vida boa e usava os judeus como tantos outros empresários da época, mas alguma se passou na cabeça dele a certa altura - incompreensível para a guia - e salvou as tais 1000 vidas.
Mas sim, também consegui paz e sossego e ver coisas muito bonitas para além do sol que abençou o caminho. A volta para casa não foi a este respeito muito boa: trovoadas e chuva bem pesada assolaram a estrada, arco-íris, de tudo um pouco...
é claro que é uma cidade interessante também pelos aspectos históricos mais mortíferos, que os polacos ainda revivem na memória e não deixam esquecer, como por exemplo na área de Kazimierz onde as cadeiras de pedra na praça simbolizam o momento em que o wehrmacht alemão fuzilou um número de judeus que preferi esquecer! (para não dizer que me esqueci mesmo!)
Gente muito bonita na rua, mulheres bem arranjadas e os homens ou bem morenos ou loiros, mas assim muito interessantes como não se vê por cá tanto como isso, uma cidade muito jovem que se gosta!
o que é muito curioso é que há grupos de ingleses/irlandeses/escoceses/falantes do inglês da rainha e do das américas também... whatever...que vão até lá festejar um fim-de-semana com os amigos antes de se casarem: despedidas de solteiro, segundo nos pareceu: de outro modo o que fazem um grupo de jovens casados e não casados - segundo averiguação das alianças num sítio assim?
também é impressionante o número de igrejas e sinagogas - competem sem dúvida com os bares - ...a religião encontra aqui um eco, e ainda por cima em gente jovem: uma vez que estávamos no pentecostes e esta festa é celebrada cá nestas terras com mais vigor do que já vi na nossa terrinha 99% católica; sentámo-nos a comer um keebap à porta de uma das 500mil igrejas da cidade, perto de bares e o cenário que se nos depara é caracterizado por jovens lindissimos a entrar e a sair. A Marienkirche na praça principal está faustosamente pintada por dentro de um tipo de pintura característico de um palácio, muito semelhante a pinturas do castelo de Meissen, perto de Dresden e a salas do castelo de Füssen, o famoso Neuschwanstein!
O centro da cidade é lindissimo e muito activo à noite - também tem os seus loucos! - em contraposição aos mórbidos e assustadores centros das nossas lindas cidades do Porto e de Lisboa.
cracóvia espera-nos: a palavrinha enche a boca toda e as associações que se fazem à cidade também. não fomos exactamente à procura de experienciar passados históricos comoventes, tristes, depressivos e que se vendem hoje muito bem do ponto de vista turístico, mas mais ver artes de vida e cultura. Claro que o passado lá nos assaltou a nós turistas meio desprevenidas do ponto de vista da informação histórico-cultural nesta escapadinha de 3 dias! a fábrica de schindler foi um dos pontos altos daquela emoção que eu não me apetecia nada ter - parece-me uma catarse constante e eu não quero às vezes participar dela! - nem compreendo aliás a quantidade de alemães que se martirizam a ouvir o que os guias normalmente em alemão proferem sobre a história. tenho direito enquanto turista não enegrecer os meus ínfimos minutos por lá. E sim, o Schinlder não era assim o tal herói de quem Spielberg fala, mas um ser que gostava da vida boa e usava os judeus como tantos outros empresários da época, mas alguma se passou na cabeça dele a certa altura - incompreensível para a guia - e salvou as tais 1000 vidas.
Mas sim, também consegui paz e sossego e ver coisas muito bonitas para além do sol que abençou o caminho. A volta para casa não foi a este respeito muito boa: trovoadas e chuva bem pesada assolaram a estrada, arco-íris, de tudo um pouco...
é claro que é uma cidade interessante também pelos aspectos históricos mais mortíferos, que os polacos ainda revivem na memória e não deixam esquecer, como por exemplo na área de Kazimierz onde as cadeiras de pedra na praça simbolizam o momento em que o wehrmacht alemão fuzilou um número de judeus que preferi esquecer! (para não dizer que me esqueci mesmo!)
Gente muito bonita na rua, mulheres bem arranjadas e os homens ou bem morenos ou loiros, mas assim muito interessantes como não se vê por cá tanto como isso, uma cidade muito jovem que se gosta!
o que é muito curioso é que há grupos de ingleses/irlandeses/escoceses/falantes do inglês da rainha e do das américas também... whatever...que vão até lá festejar um fim-de-semana com os amigos antes de se casarem: despedidas de solteiro, segundo nos pareceu: de outro modo o que fazem um grupo de jovens casados e não casados - segundo averiguação das alianças num sítio assim?
também é impressionante o número de igrejas e sinagogas - competem sem dúvida com os bares - ...a religião encontra aqui um eco, e ainda por cima em gente jovem: uma vez que estávamos no pentecostes e esta festa é celebrada cá nestas terras com mais vigor do que já vi na nossa terrinha 99% católica; sentámo-nos a comer um keebap à porta de uma das 500mil igrejas da cidade, perto de bares e o cenário que se nos depara é caracterizado por jovens lindissimos a entrar e a sair. A Marienkirche na praça principal está faustosamente pintada por dentro de um tipo de pintura característico de um palácio, muito semelhante a pinturas do castelo de Meissen, perto de Dresden e a salas do castelo de Füssen, o famoso Neuschwanstein!
O centro da cidade é lindissimo e muito activo à noite - também tem os seus loucos! - em contraposição aos mórbidos e assustadores centros das nossas lindas cidades do Porto e de Lisboa.
all in all, it was great fun!
2 Comments:
um dia.. um dia voltamos lá para a minha despedida de solteiro!! ou entao para a minha despedida de leipzig.. que a bem dizer pode ser a despedida da europa centro/leste e aí justifica cracóvia..havemos de lá ir..ir indo, entenda-se!!
miguinho, não me estarás a confundir? eu não sou um macho com quem podes festejar a tua despedida de solteir(a)...isto é uma private que vou revelar em público, se me permites "gaudizar" >in extremis<: eu sou um gajo para ti e tu uma gaja para mim, salvos sejamos...naturalmente!
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